sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Nova linguagem esportiva

O efeito da evolução midiática reflete diretamente no modo de se produzir conteúdos informativos e na maneira de se retransmitir as notícias, exigindo que, a cada dia, o jornalismo se modifique e se alinhe ao entretenimento.


Por Fernando Richter

A linguagem do jornalismo tem sofrido grandes mudanças desde a chegada de novas mídias, cujos resultados vêm de um processo chamado “avanço tecnológico”. O Jornalismo Esportivo, por exemplo, foi o segmento que mais sentiu de perto essa brusca evolução, principalmente pelo domínio de uma ferramenta que ainda está se descobrindo, mas que, com menos de 20 anos de existência, é a mais procurada e acessada pelo mundo: a internet.

Embora seja nova e ainda careça de padronização no que diz respeito à abordagem e à própria linguagem, a consolidação da internet na mídia está causando reformulação obrigatória na perspectiva de outros veículos de comunicação, pois, com ela, a informação passou a ser levada ao receptor (público) de forma muito mais veloz, diversificando o conteúdo de forma geral.

Segundo especialistas no assunto, a linguagem em todas as editorias, principalmente na esportiva, mudou devido a uma transformação que busca embasamento mais engajado com o imediatismo. É o que explica Alberto Ludivig, editor da Web TV da Federação Paulista de Futebol, e que está no jornalismo há mais de 30 anos, com experiência nas principais mídias. “Desde o final da década de 80, as grandes empresas de comunicação passaram a ter uma visão mais comercial do jornalismo. E, como um produto, era preciso entregar a notícia o mais rápido possível, contemplando prioritariamente a publicidade. As edições passaram a ser fechadas muito mais cedo. Os repórteres passaram a apurar o material de maneira mais superficial, obedecendo a regras rígidas de horários de fechamento. O jornalismo esportivo, em si, seguiu essa onda com uma linguagem mais ‘urgente’, sem muita contextualização”, ressaltou Ludivig que, de acordo com ele, “O mundo mudou, está mais veloz, ninguém suporta mais uma programação lenta, com reportagens que ultrapassem 20 linhas ou que, no caso da tevê, ultrapasse um minuto”, complementa.

Na Rede Globo, por exemplo, a transformação da linguagem ficou evidente a partir do momento em que um novo modelo de telejornal esportivo ganhou espaço. Primeiramente, aconteceu com o Globo Esporte, que deixou de apresentar suas notícias diárias no modelo considerado “convencional” para permitir a fusão com o entretenimento, atuando de forma mais próxima do telespectador. A inovação aconteceu por iniciativa do apresentador Tiago Leifert que percebeu que a mudança no estilo de se fazer um programa de esportes precisaria de um “algo a mais”, inclusive para resgatar a audiência do programa que estava em forte decadência. A aposta do jovem jornalista deu certo e Tiago caiu nas graças dos telespectadores. O Fantástico, também da Globo, e que vai ao ar aos domingos, seguiu a mesma linha que o programa de Leifert, com Tadeu Shimidt, transformando a notícia esportiva num programa de entretenimento, porém sem alterar o conteúdo da informação. Legitimando essa tese, Ludivig acredita que os jornalistas estão se adaptando naturalmente a essa nova vertente e que “hoje em dia não existe mais espaço para um jornalismo esportivo muito concentrado na informação pura e simples, com angulações diferenciadas sobre um mesmo assunto. Ele (jornalismo esportivo) tem enveredado, realmente, para o entretenimento. Eu diria que, hoje, em primeiro lugar vem o marketing, ou seja, a forma, o conceito do programa, e, depois, a notícia”.

Mas a discussão vai mais além nesta questão. Muitos acreditam que há uma barreira que diferencia o modo de se fazer jornalismo entre a TV aberta e o canal a cabo. Para o professor Universitário, que já foi editor de esportes, Wagner Belmonte, o jornalismo esportivo na televisão aberta é sinônimo de show - “basta ver o que os americanos fazem com o Super Bowl” –, enquanto na TV a cabo existe uma liturgia, um respeito maior, às vezes até poético, em relação à linguagem. “O Cléber Machado é um bom cara a ser estudado. enquanto Galvão Bueno é Galvão Bueno em qualquer circunstância, para o bem e para o mal, na transmissão da copa do mundo ou da fórmula 1 na TV aberta, Cléber machado é um jornalista na TV aberta e outro, bem diferente, no na TV a cabo. Enfim, no meu modo de ver, a televisão a cabo dá um baile no conteúdo das emissoras abertas. O programa Troca de Passes, do canal Sportv, por exemplo, é um Mesa Redonda sem a linguagem do povão”, argumentou.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Robinho diz: "Ser feliz também conta"

Por fernando Richter

A fase não é boa para o atacante Robinho, do Manchester City. Segundo o site Globoesporte.com , o atacante deve deixar o clube inglês e o retorno ao Santos pode ser o seu destino.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, o atacante disse que vai abrir mão de parte do alto salário que recebe para voltar a sorrir. " A situação financeira é importante. Mas ser feliz também conta", disse Robinho.

Robinho sabe que não está num bom momento e voltar ao Brasil seria bom para ele resgatar a alto estima. Além do mais, o técnico do City não o tem aproveitado na equipe e isso é ruim para quem ainda acredita em fazer parte da Seleção Brasileira. " A primeira coisa é um mau momento que estou passando. Aqui os técnicos são diferentes. Eles te escalam numa formação e querem que você jogue nela, não importando se você é alto ou baixo. O treinador foi bem sincero comigo. Disse que eu jogaria um jogo sim e outro não e eu disse que isso não era interessante para mim, principalmente porque é ano de Copa", ressaltou.

Pensando por esse lado, Robinho tem toda razão. Aqui ele terá mais oportunidade e visibilidade para ir à Copa. Cairia muito bem na equipe do Santos que necessita de um um atacante de peso.

Grandes nomes que estavam jogando fora do Brasil, e que retornaram, deram certo em suas equipes e podem voltar à seleção. É o caso de Ronaldo que, apesar de estar fora de forma, continua craque e marcando importantíssimos gols para o Corinthians. O mesmo acontece com Adriano, no Flamengo, que foi campeão Brasileiro, e Fred no Fluminense, que foi peça fundamental para a equipe escapar do rebaixamento da competição Nacional.

O único retorno que não foi positivo foi o de Vagner Love no Palmeiras. Segundo o que andam dizendo por aí, com a chegada de Love, jogadores do verdão ficaram revoltados com o salário elástico do atacante e por isso deixaram de jogar com vontade. Love ainda foi perseguido por torcedos do Palmeiras que o agrediram. Mas agora o "atacante do amor", como é chamado no Rio, faz parte do Flamengo e pode mostrar seu futebol ao lado do Imperador e de Pet.

Dentre todos os jogadores citados, Adriano é o que, em minha opinião, tem mais condições de se reintegrar à equipe canarinha.

O Presidente do Santos, Luis Alvaro Ribeiro, diz, também à rádio Bandeirantes, que haverá uma reunião com dirigentes do City para definir a situação de Robinho. Caso se concretize o retorno de Robinho, será a maior contratação da equipe praiana para o ano de 2010.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Para inglês ver

Por Fernando Richter

O São Paulo venceu o Rio Claro por 3 a 0, no Morumbi, neste sábado, e conheceu sua primeira vitória no Campeonato Paulista de 2010.

Venceu, mas não convenceu! Os gols foram marcados por Hernanes, Washington e Rogério Ceni, mas se engana aquele que pensa que, devido o placar elástico, o São Paulo tenha feito uma boa partida. Pelo contrário. Mais uma vez não jogou absolutamente nada.

Marcelinho Paraíba, que agora é a esperança do torcedor do São Paulo, não foi bem. Foi o jogador que mais errou passes. Esteve irreconhecível.

Só não vou dizer que o São Paulo mereceu perder porque a equipe do Rio Claro é muito fraca, embora tenha criado as melhores oportunidades do jogo - não soube aproveitar.

Há uma clássica frase de Telê Santana que se encaixaria perfeitamente a esse jogo de hoje no Morumbi: "Prefiro perder a partida jogando bem do que vencer jogando mal". Mas isso são palavras de mestres, de sábios. Hoje em dia vejo muitos técnicos, que preferem tirar o deles da reta, dizendo: "O que importa é que conquistamos os três pontos".

Não que o Ricardo Gomes tenha dito isso, pelo menos não que eu tenha visto. Mas já ouvi muitas declarações como essa de vários técnicos por aí. E essa é a prova da brusca mudança no perfil do futebol brasileiro.

Não há mais quem queira ver uma equipe atingir a perfeição. Essa era a diferença do Telê. Ele não aceitava, jamais, que sua equipe jogasse mal ou desleal. Para ele, vencer não era o principal. O que ele queria era ver sua equipe jogar bonito, com toque de bola, com vontade, com consciência, como esportividade, com lealdade. Se isso fosse feito, a vitória seria consequência e a perfeição, se não fosse atingida, pelo menos chegaria perto dela. Saudades do mestre.

Mas o torcedor do tricolor tem algo para ficar contente.

Foi anunciado, também neste sábado, que o zagueiro Alex Silva, ex-São Paulo e que estava no Hamburgo (ALE), será o novo reforço do Morumbi para a temporada de 2010. Pirulito, como era conhecido no Brasil, deve se apresentar na próxima segunda-feira. O ambiente ele já conhece muito bem. Foi campeão Brasileiro pelo clube em 2006, 2007 e 2008.

Com essa contratação não me resta dúvidas de que Ricardo Gomes deverá voltar ao esquema 3-5-2 e que o trio de zaga será composto por André Dias, Mranda e Alex Silva.

Tem tudo para voltar a ser a melhor zaga do Brasil.

"Peixinho" na final da Copinha

Por Fernando Richter

Nos pênaltis, Santos vence o Palmeiras e será o adversário do São Paulo na final da Copinha.


Quem assistiu à partida viu um belo espetáculo entre Santos e Palmeiras. As duas equipes buscaram o resultado durante o jogo inteiro. No primeiro tempo, o verdão teve mais posse de bola e, em determinados momentos, dominou a partida. Mas foi o Santos quem abriu o placar no estádio Professor Luiz Augusto de Oliveira, em São Carlos, com um belo gol de Alan Patrick, aos 25 minutos, cobrando falta com perfeição.

Na segunda etapa, o Palmeiras entrou sonolento. O Santos aproveitou a ocasião para marcar o segundo na partida, aos 21 minutos, com um golaço de Renan Mota, no ângulo.

Aos 25, Alan Fernando foi expulso e o Santos passou a sofrer pressão do Palmeiras que, aos 28 diminuiu com mais um golaço no duelo. Patrick acertou uma bomba de fora da área e reascendeu a esperança da equipe alviverde.

Nesse lance, em especial, fiquei com muita raiva dos comentaristas esportivos que disseram que Rafael, goleiro do Santos, aliás, o melhor jogador em campo, falhou. Volto a dizer que já está mais do que na hora de as emissoras de rádio e Tv colocarem uma pessoa (goleiro ou ex-goleiro de ofício) exclusivamente para comentar sobre goleiros durante a transmissão. Escuto cada barbaridade...

Mesmo melhor na partida, o Palmeiras sofreu o terceiro gol aos 37, com Tiago. Nesse momento, cheguei a soltar no twitter a frase: "Fim de jogo! Santos na Final. Clássico San-São no Pacaembu".

Mas futebol é maravilhoso justamente por nos surpreender em situações que parecem irreversíveis. Sim, perdendo de 3 a 1, o Palmeiras foi à luta e empatou bravamente, levando a partida à "loteria".

Nos pênaltis, o Santos levou a melhor depois de Rafael, o melhor em campo, como já disse, defender a cobrança de Ramos.

A grande final da Copinha será segunda, 25 de janeiro, feriadão em São Paulo - aniversário da cidade da garoa -, e o clássico San-São começa às 10h da manhã, no estádio paulo Machado de Carvalho, Pacaembu.

Independente da minha paixão pelo São Paulo, acredito que o tricolor leve a melhor diante do Santos, até pelo conjunto da equipe do Morumbi. Os garotos parecem jogar juntos há anos.

Pacaembu me agurada... Estarei lá.

Foto: www.globoesporte.com / Agência-Estado

sábado, 28 de novembro de 2009

Ônibus do Palmeiras é atacado

Por Fernando Richter

A delegação do Palmeiras, que voltava de Itu no fim desta tarde de sábado, foi vítima de uma emboscada. O ônibus foi atacado por um grupo de 15 pessoas, na saída da Castelo Branco. Felizmente não houve feridos, mas por pouco uma pedra não acerta a cabeça do técnico Muricy Ramalho, que aproveitou para criticar algumas declarações de dirigentes.

"A pedra estourou bem no meu vidro, quase arranca a minha cabeça fora. Isso que dá dirigente ficar falando essas coisas e a imprensa divulgando. Só vão sossegar na hora em que matarem alguém", disse Muricy ao site do Globo Esporte.

Ficou bastante evidente que o técnico do Palmeiras se referiu ao presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, que há poucos dias, numa festa da torcida organizada Mancha Alvi-Verde, gritou pelo menos duas vezes "Vamos matar os Bambis", e o vídeo circulou na internet. Veja abaixo:





E o Muricy tem toda razão em se manifestar. O presidente Belluzzo está passando dos limites. Isso só prova o quanto a gente se engana em relação às pessoas. Eu o considerava um cara totalmente diferenciado de todos os outros presidentes que já vi por aí. Muitos o rotularam como "técnico padrão", por ser um economista, inteligente, calmo, correto, íntegro. Mas ele provou ser desiquilibrado, deixando o lado torcedor dominar suas emoções. Ou seja, não passa de mais um.

Perdeu a minha admiração, o meu respeito.

Para Toninho Cicílio, gerente de futebol do verdão, o ato de violência não partiu de torcedores do Palmeiras. "Eram cerca de quinze pessoas, nenhuma delas com camisa que identificasse time ou torcida. Mas tenho certeza que eles não eram palmeirenses. Joguei dez anos no Palmeiras, sou dirigente do clube há três e isso não é comportamento de nossa torcida", justificou.

O mais impressionante é saber que Cecílio tem como principal preocupação, neste momento, "blindar" sua torcida. Deixando de lado a possibilidade de tudo ter sido fruto de uma infelicidade absurda proferida da boca do presidente Belluzzo. Embora um erro não justifique o outro, mas o exemplo vem de cima. Se um presidente, com toda sua boa formação e educação, diz palavras que incitam a violência, o queesperar de um torcedor que muitas vezes nem sabe o que significa "educação"?

Vale pensar um pouco, senhores dirigentes.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Voltou atrás

Por Fernando Richter

Depois de julgar e punir a equipe do São Paulo com a perda do mando de campo para a última partida contra o Sport e com o afastamento de Jean, Borges e Dagoberto, o STJD ( que tem sua sede no Rio de Janeiro ) volta atrás e revê algumas decisões precipitadas.

Na última quinta, 26, a mesma comissão que havia aplicado a punição resolveu devolver à equipe do Morumbi o direito de disputar sua última partida em casa, diante de sua torcida. Para essa decisão, que já consta como encerrada, houve cinco votos a zero a favor da concessão do mando de campo ao Tricolor.

Além disso, Jean poderá atuar no próximo jogo que será domingo, contra o Goiás, no Serra Dourada. Já Dagoberto e Borges continuam suspensos e devem retornar somente contra o Sport.

Claro que é uma notícia boa para o torcedor são-paulino, principalmente saber que poderá assistir à partida final no seu estádio, apoiando de perto a equipe. Mas ainda assim eu fico me perguntando: O que fez o STJD voltar atrás numa decisão que até então me parecia sem volta? Será que não aguentou a pressão do São Paulo, que entrou com seus recursos, ou será que não aguentou a pressão da mídia e de todos que acompanham futebol que demonstraram a insatisfação com a Justiça Desportiva? Será que estava ficando evidente demais, a ponto de ser descadada, a ajudinha que os clubes cariocas recebem em momentos de "tudo ou nada"? Vai saber...

A única coisa em que tento acreditar é que um dia o futebol deixe de ser o que vem sendo. Que a CBF passe a ser uma intituição confiável e que deixe de ficar nas mãos de cartolas incompetentes. Que a cúpula seja destruída. Que situações como "virada de mesa" e "máfia do apito" sejam desmacarada. Enfim, torço para um futebol digno da palavra "esportividade" e, acima de tudo, da "competitividade".

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Embolado... Embolado... E assim vai até a última rodada


Por Fernando Richter

Se não foi a melhor, foi "uma das" melhores rodadas do Campeonato Brasileiro de 2009, que começou com o Palmeiras, na quarta-feira, perdendo para o Grêmio, no estádio Olímpico, por 2 a 0. E, com esse resultado, Flamengo e São Paulo iniciaram, de fato, uma disputa emocianante pelo título do estadual.

A 36ª rodada terminou neste domingo com sete jogos, sendo dois deles, considerados importantíssimos para a definição da primeira colocação na tabela.A primeira partida foi entre Botafogo e São Paulo, no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Com uma "ajudinha" do STJD que suspendeu três jogadores - Dagoberto, Borges e Jean - por três jogos, o tricolor entrou em campo sem cinco titulares, já que André Dias e Hugo também estavam suspensos por levar o terceiro cartão amarelo na última partida, contra o Vitória, e assm não conseguiu sair vitorioso.

A equipe comandada por Ricardo Gomes iniciou o jogo bastante sonolenta e, dessa forma, sofreu o primeiro gol, aos 14 minutos, com um belo chute de Jobson no ângulo esquerdo de Ceni.Precisou sair atrás no marcador para o tricolor paulista acordar e colocar o seu ritmo de jogo, até que, aos 50 minutos, Washington empatou de cabeça.

O segundo tempo foi melhor para as duas equipes. Tanto o Botafogo quanto o São Paulo não se limitaram a defender e partiram para o ataque. Mas foi o São Paulo que conseguiu chegar ao segundo gol primeiro, com Jorge Wagner.Enganou-se aquele que pensou que o Botafogo se entregaria depois do segundo gol sofrido. Mal o tricolor comemorou o gol e Renato aproveitou confusão dentro da área são-paulina, empatando a partida.Daí em diante, a partida ficou cada vez mais aberta, com as duas equipes chegando com perigo. O São Paulo teve três chances importantes para definir a partida, mas o ataque tinha Washington e Marlos. Nem preciso dizer mais nada...

E claro, "aquele que não faz, toma". No finalzinho da partida, aos 44 minutos e já sem Richarlyson que foi expulso - e desfalcará a equipe contra o Goiás -, Jobson fez o terceiro gol para os donos da casa, decretando a vitória do fogão, por 3 a 2.

Não foi um resultado que a torcida são-paulina esperava, obviamente, mas a rodada não foi tão cruel assim com o clube paulista.Também no Rio de Janeiro, mas no Maracanã, o Flamengo, já sabendo do resultado do jogo do seu concorrente direto, o São Paulo - pois a partida começou mais tarde, às 19h30 -, precisava de uma vitória para assumir a liderança da competição.

Tudo foi muito bem preparado pelos torcedores e dirigentes do clube. Uma grande festa contagiou as arquibancadas. A torcida fez sua parte, com pouco mais de 83 mil torcedores presentes, gritando, apoiando e demonstrando uma força inacreditavel, como sempre.Dentro de campo os jogadores não corresponderam à altura. O Flamengo dominou os 90 minutos de partida, fora os 6 minutos (total) de acréscimo. O goiás até tentou, algumas vezes, chegar ao gol do Flamengo, mas todas as tentativas não levaram perigo à equipe da casa. Claro que não podemos deixar de dizer, e até dar os méritos mercidos, que o Goiás se defendeu muito bem. Na minha opinião, o goleiro Harlei foi o nome do jogo.

A partida terminou 0 a 0, o que deixou a multidão carioca, que lotou o Maracanã, bastante chateada. Pelo menos foi o que deu para perceber nas imagens das arquibancadas, logo após o apito final do árbitro.

Em contrapartida, os torcedores do São Paulo puderam respirar mais aliviado, pois o empate do Flamengo manteve os tricolores na ponta da tabela, embora tenha perdido um jogo aparentemente fácil. (veja tabela completa ao lado)