Tá explicado...

Por Fernando Richter

Se a torcida Palmeirense buscava uma resposta para o a queda de rendimento do jogador Keirrison, encontrou.

Foi anunciado ontem, 26 de junho, que o atacante não vestirá mais a camisa do Palmeiras e que está acertando sua transferência para o Barcelona, da Espanha.

Desde o começo a intenção de seu empresário era fazer o atacante migrar para o futebol europeu. Isso era absolutamente inegável.

A contratação feita pelo verdão, na época, havia sido uma surpresa, porém o jogador não rendeu o esperado.

Desde o começo eu já dizia que algo de errado acontecia. Que algum time já estava de negociação com o K-9, porque não havia outro motivo.

Claramente se notava que Keirrison não estava dando o melhor de si. Parecia que estava “tirando o pé”.

Enfim. Isso é coisa co futebol.

Vamos torcer para que o garoto K-9 dê certo no Barça.

Seis meses? Para Rogério Ceni? Difícil...

Por Fernando Richter

A torcida do São Paulo já tem um motivo para ficar feliz.

Depois de não se classificar para a semifinal da Taça Libertadores, ao ser derrotado pelo Cruzeiro e com a saída inesperada do técnico Muricy, resta a confiança no novo técnico, Ricardo Gomes, e pensar numa boa campanha no Brasileirão, já que o novo comandante chegou com palavras otimistas. "A meta é classificar o São Paulo para a Libertadores do ano que vem", Diz Ricardo.

Isso é o que pode motivar a torcida nesse momento, considerado por muitos, de crise que o clube enfrenta, certo? Errado.

A grande esperança de uma vida nova e de superação, principalmente dentro do Campeonato Brasileiro, é a volta de Rogério Ceni aos gramados. Hoje, pela manhã, no Centro de Concentração e Treinamento (CCT), o maior ídolo da história do São Paulo voltou a pisar no gramado.

Rogério correu, ainda com dificuldade, trotando, com dor, mas até arriscou um chute na bola. A torcida que estava presente no momento, aplaudiu.

Com previsão de ficar até seis meses fora das atividades, Rogério demontra, em apenas pouco mais de dois meses, que a vontade de se recuperar o ajuda no dia-a-dia para que seu retorno seja o quanto antes da tal "previsão" estipulada pelos médicos.

Seria ridículo dizer que a má fase que o São Paulo enfrenta decorre da ausência de Ceni, mas que sua saída "indesejável" provocou certa falta de comando, isso é inegável.

Ceni é mais do que um simples goleiro debaixo das traves. É mais do que um simples capitão. Ceni atua como porto seguro de toda equipe. Ceni é a tranquilidade e o respaldo de todo elenco. Ceni é um técnico dentro de campo.

Acredito que, em menos de um mês e meio, teremos novidades a respeito.

Foto: www.globoesporte.com

Fora da Libertadores de 2010?

Por Fernando Richter

O Corinthians não sentiu dificuldade nehuma em vencer o São Paulo, no Pacaembu, por 3 a 1. Nenhuma novidade em relação ao resultado. Isso era mais do que previsto. Duvido que alguém, até mesmo o Sao-paulino mais fanático, acreditava numa vitória tricolor.

Com a conquista do três pontos o Corinthians já e o quinto na tabela, com 11 pontos. Em contrapartida, a equipe do Morumbi está a um ponto da zona de rebaixamento, somando apenas 7 pontos na tabela.

Para o São Paulo, o sonho de um título foi embora e a classificação para a Taça Libertadores da América está ameaçada.

Se continuar nessa toada, a equipe do Morumbi brigará, dentro desse brasileirão, no máximo para uma vaga na Sul-Americana, isso se não repetir o desfecho do Corinthians de 2007, rebaixando para a segunda divisão. Que vergonha.

Por Fernando Richter

Para o esse ano priorizaremos a Libertadores", assim disse o diretor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

Alguém viu por aí alguma atitude por parte dos dirigentes São-paulinos que priorizasse a tal competição da América do Sul? Eu não vi nada. Pelo contrário. A equipe do Morumbi acaba de ser eliminada dentro de casa jogando um futebol que dá vergonha.

Até os 30 minutos de jogo São Paulo não havia finalizado a gol 1 vez sequer. Será normal para uma equipe que necessitava de uma vitória? Acho que não.

Obviamente não podemos menosprezar a boa equipe do Cruzeiro que fez uma marcação impecável. Jogou com vontade e, merecidamente, disputará a semifinal da competição.

De que adianta um estádio com quase 60 mil torcedores se a torcida não grita, não incentiva, não apoia? Esse é um perfil que torcedor do São Paulo adotou nos últimos dez anos. A torcida deveria jogar a favor do time, quer um exemplo? Ontem a torcida alvinegra não parou um minuto dentro do Pacaembu. Não preciso dizer mais nada.

Mas não podemos jogar a culpa na fraca torcida que não tem ânimo, o problema está no elenco. Esse tão previsivel time é, além de tudo, muito lento e sem brio, diferentemente daquele São Paulo lutador e com raça de 2005/2006.

Jean é um ótimo jogador, mas ainda precisa amadurecer. Hernanes, meu Deus, o Hernanes. Não acertou um passe sequer. Não conseguiu uma boa marcação.

Ah! que falta faz Josué e Mineiro.

Junior César mal apareceu em campo e Zé Luis quase nem fez cruzamentos.

Ah! que saudades de Cicinho e Júnior.

Marlos é bom jogador, mas muito fominha. É muita pretenção achar que pode resolver uma partida tão importante como a de hoje. Richarlyson até que melhorou, tem vontade, corre bastante, joga em várias posições, mostra-se disposto a ajudar o técnico, mas está longe de ser aquele Rick - como gosta de ser chamado - de 2006. Jorge Wagner nem entra mais, parece que está sempre cansado, mesmo antes de jogar (não jogou hoje também).

Ah! Trocaria todos eles por Danilo e Souza, sem dúvida.

Aí chegamos no ataque. Borges ainda se salva, é o artilheiro do São Paulo, vire e mexe ele faz um gol "salvador da pátria", mas se falarmos de Dagoberto e Washington, um é veloz demais, fominha e totalmente sem pontaria. E o outro é lento como uma tartaruga no qual até tem uma boa pontaria, mas para fazer um gol ele tem que estar sem ninguem dentro de campo marcando-o. É incapaz de conseguir driblar alguém, não por falta de habilidade, mas sim por estar enferrujado.

Ah! Que tempo bom de, Luizão, Amoroso, Aloísio e Leandro (2005/2006). Atacantes de verdade que dispensam comentários.

Nem sei porque fazer uma comparação dessas. Fica até vergonhoso.

Hoje o Cruzeiro matou o São Paulo. E sem Ramirez.

PARABÉNS ao fantástico elenco do Cruzeiro que agora vai encarar a melhor equipe brasileira na Libertadores, o Grêmio.

Sem dúvida um jogo que vai parar o Brasil.

Torço para que vença o melhor.

Foto: Agência EFE / www.globoesporte.com

Morumbi Lotado!

Por Fernando Richter

Posso imaginar como está o coração do torcedor São-paulino e Cruzeirense neste momento.

Com tremedeiras nas pernas e frio na barriga. Sei como é isso, principalmente tratando-se de Libertadores.

Faltam apenas algumas horas para o início da partida que, sem dúvida, é a mais importante na rodada, pois se enfrentarão duas grandes fortes equipes candidatas ao título, no qual apenas uma dará sequência na competição. Infelizmente.

O Morumbi estará lotado e, por ser Libertadores – o campeonato que os são-paulinos mais idolatram – a festa promete ser grande.

Mais de 45 mil ingressos já foram vendidos e não será estranho se, na hora do jogo, ainda tiver fila nas bilheterias.

O Cruzeiro não tem um bom repertório fora de casa, isso já foi comprovado, porém deve vir forte para cima do São Paulo, mesmo porque, sabe que o resultado que conseguiu em casa não foi o esperado. Venceu por um magro 2 a 1.

Pelo lado do Tricolor, as coisas não andam tão bem. A equipe de Muricy não faz um bom Campeonato Brasileiro. Sua única vitória foi exatamente em cima do Cruzeiro.

“Este é o jogo da vida de todos aqui. O São Paulo se preparou para este campeonato. Respeitamos o Cruzeiro, sabemos que será dificílimo, mas vamos jogar em casa, com o apoio da nossa torcida”, disse o atacante Washington ao Globoesporte.com.

Desde o começo do ano a diretoria do São Paulo deixou bem claro que priorizaria a Libertadores da América, por isso ficará muito mal se a equipe do Morumbi não atingir, pelo menos, a final da competição.

Quem vencer hoje enfrentará, na semifinal, o Grêmio que se classificou ontem, jogando em casa, empatando com o Caracas.

Pelo menos já é certeza de que teremos um brasileiro na final. Aliás, mais uma vez o Brasil podendo levar uma Libertadores.

O Show veio das arquibancadas

Por Fernando Richter

O Brasil venceu há pouco, pela Copa das Confederações, a seleção do Egito, por 4 a 3.

Parecia até que seria tudo muito fácil, mesmo porque, a seleção abriu o placar aos cinco minutos de partida, quando Daniel Alves lançou Kaká dentro da grande área e, com muita categoria, com direito a “chapéu” em cima do zagueiro Hani Said, o camisa 10 do Brasil empurrou para o fundo da rede, sem defesa para o goleiro El Hadary. Festa nas arquibancadas.

Bastou o gol brasileiro para vir a reação adversária. Dois minutos depois de Kaká abrir o marcador, Zidan ganhou na disputa com Daniel Alves e, de cabeça, empatou para o Egito. Nas arquibancadas, festa outra vez.

Aos onze minutos, Luís Fabiano, o atacante da seleção, subiu com facilidade e, também de cabeça, fez 2 a 1 para os brasileiros.

A torcida Sul-Africana deu um show à parte. Para eles pouco importava quem marcava gols, o que eles realmente queriam era ver a rede balançar.

Embalado com a magia que vinha das arquibancadas o Brasil chegou ao seu terceiro gol, ainda no primeiro tempo, quando Elano, cobrando escanteio, achou Juan sozinho dentro da área que de cabeça ampliou o placar para a equipe de Dunga.

O Primeiro tempo terminou com o resultado de 3 a 1 para o Brasil e claro, pensei que seria fácil demais vencer o Egito. Quem não pensou? Mente aquele que disser que acreditava em outro resultado se não aquele que via acontecer.

Na segunda etapa, o Brasil entrou tocando a bola e tentando cadenciar o resultado. Mas futebol é sempre uma caixinha de surpresa e, numa bobeada brasileira, Mohamed Shawky chutou forte no canto de Julio César, descontando para os egípcios.

Mal a seleção brasileira deu a saída no centro de campo, Aboutrika roubou a bola e tocou em direção ao seu companheiro Zidan, que ganhou na velocidade de Daniel Alves e chutou para empatar a partida. 3 a 3.

A imagem foi bonita tanto dentro de campo, quando os jogadores egípcios beijavam o chão no gramado, quanto nas arquibancadas, com torcedores vibrando e deixando escorrer lágrimas de emoção. Parecia até gol da África do Sul em final de Copa do Mundo (o que nunca ocorreu). Explosão da torcida, claro, pois nesse momento seu apoio era total para os egípcios - também Sul-Africanos.

Pois é, o que parecia fácil passou a ser um tormento para a equipe comandada por Dunga. Quem imaginava? Só dava Egito com boas oportunidades de gols.
Sem poder de reação, restou à seleção brasileira ter paciência até que, depois de uma cobrança de falta, aos 44 minutos, Lúcio desviou a bola para o gol e Elmohamad, em cima da linha, evitou o gol brasileiro com a mão.

O árbitro Howard Webb marcou pênalti, além de expulsar o infrator. Kaká, com tranqüilidade, bateu no canto esquerdo do goleiro Hadary e converteu.

Salva pelo “gongo”, a seleção canarinha venceu a partida em sua estréia na competição.Muito se fala do espetáculo que é em jogos dentro do Maracanã, na La Bomboneira e outros conhecidos estádios espalhados pelo mundo, mas hoje o Free State Stadium mostrou um pouco do espetáculo que veremos na próxima Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Não tenho dúvida que será um dos mais belos eventos já realizados no futebol. Tenho a impressão que teremos a Copa do Mundo mais calorosa de todos os tempos.

Ainda pela Copa das Confederações, estão se enfrentando nesse momento Itália e Estados Unidos, em Pretória. O Jogo segue 0 x 0.

A próxima partida da seleção brasileira será nessa próxima quinta-feira, 18, contra os Estados Unidos, em Pretória, às 11h (de Brasília).

Foto: Agência EFE / http://www.globoesporte.com/

Preocupação de Ricardo Teixeira: “Foi dentro do estádio?”

Por Fernando Richter

É, no mínimo, brilhante a forma como o grande Juca Kfouri se referiu ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em seu blog. “Pôncio Pilatos”. Link deste post do Juca http://blogdojuca.blog.uol.com.br/

Esse “carinhoso” apelido foi dado pelo jornalista ao ouvir a declaração de Ricardo Teixeira, dizendo que nada tem a ver com a violência de torcedores que aconteceu horas antes de começar a partida entre Corinthians e Vasco, no Pacaembu, pela semifinal da Copa do Brasil.

Por incrível que pareça, essa foi a primeira pergunta que ele (Ricardo Teixeira) fez ao saber da morte de um torcedor: “Foi dentro do estádio?”. Assim que ouviu que não, emendou: "É o que eu sempre tenho dito em entrevistas. Tudo o que acontece fora do campo é caso de polícia. O problema se relaciona com a violência, ao fato de ter acontecido em um jogo. Certamente em várias cidades aconteceram vários casos de violência que não têm nada a ver com futebol. É um problema exclusivamente de polícia e de punição", ou seja, lavando suas mãos como fez Pilatos.

Dá para acreditar numa coisa dessas? O cara é simplesmente o presidente da CBF e está virando as costas para um problema sério que o Brasil enfrenta. Concordo também que o assunto precise ser tratado principalmente pelo Ministério Público, sem dúvida, mas a autoridade máxima da maior organização do futebol brasileiro não pode fazer de conta que o negócio não é com ele.
Não é a primeira vez que Ricardo Teixeira se exime de problemas como a violência.

Quero ver em 2014, quando chegar a tão esperada Copa do Mundo, que reunirá visitantes de todos os países para prestigiar o evento. Vamos ver qual será a postura do presidente da CBF casa haja algum fato parecido com o de quarta-feira: Pancadaria, tiros, tumulto, ônibus incendiados e pessoas que morrem.

Será mesmo que o problema não passa pela CBF?