sábado, 28 de fevereiro de 2009

Não há favorito

Por Fernando Richter

A próxima rodada do Campeonato Paulista será marcada pelo clássico que envolve as equipes de Santos e São Paulo. Para o time da baixada, a vitória é mais do que importante já que precisa vencer para voltar ao grupo dos quatro melhores. Sem contar que empatou sua última partida contra o Bragantino. Esse resultado o tirou do G4 e, mesmo vencendo o São Paulo ainda terá de lutar para voltar ao grupo que da direito a classificação para o quadrangular final. No tricolor, a situação é mais tranqüila. A equipe de Muricy venceu seu último jogo, contra o Noroeste, por 3 a 0, com uma partida impecável do volante Jean. O tricolor do Morumbi segue na terceira colocação do campeonato e só a vitória interessa ao clube, já que almeja o primeiro lugar, porém, se perder, permanece na mesma posição da tabela.

Os artilheiros Kléber Pereira (Santos) e Borges (São Paulo) não participarão do clássico, pois Borges está cumprindo suspensão e Kléber Pereira está machucado, dificilmente entrará em campo. Analisando as duas equipes o São Paulo leva vantagem porque, na ausência de Borges, Muricy terá a opção de Dagoberto que volta de suspensão e deve formar dupla com Washington. No Santos, sem Kléber Pereira, o técnico Vagner Mancini terá dificuldades para substituir o artilheiro da equipe. Possivelmente Roni será o substituto.

Os técnicos de Santos e São Paulo ainda não revelaram como escalarão suas equipes. Mancini pretende entrar com três volantes, mas deixou dúvidas ao dizer que poderia escalar três zagueiros. No Morumbi, Muricy também faz mistérios, e diz que poderá escalar um mistão, assim como fez contra o Corinthians, devido a Libertadores.

Eu não acredito que o São Paulo jogará sem seus titulares, até porque, dessa vez o jogo que fará contra América de Cali, pela Libertadores da América, será na quinta-feira e, assim o jogadores terão um dia a mais para descansar.

Só espero que para a partida de amanhã não se repita o desempenho dos dois últimos jogos (pelo brasileirão 2008) em que essas duas equipes se encontraram. Foram dois jogos truncados que acabaram com o mesmo resultado, um cansativo 0 x 0. “No ano passado, a superioridade do São Paulo era muito evidente e o Santos precisava ter uma forte marcação, tornando o jogo amarrado. Agora, espero que seja uma partida bem mais jogada. Mesmo sem o Borges, o São Paulo é muito forte” Diz Mancini em entrevista à Globo.com.

Sem dúvida será um duelo difícil para as duas equipes que descarta o favoritismo. E como já disse o ex-boleiro, Jardel, “Clássico é clássico e vice- versa”.

Imagem: Site SPNet

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Júlio César 0 x 0 Manchester

Por Fernando Richter

Se a Inter de Milão não foi derrotada ao jogar contra o Manchester United, hoje, no estádio San Sírio, na Itália, pelas oitavas-de-final da ligas dos campeões, deve-se à grande atuação do goleiro Júlio César que fechou o gol e mostrou-se pronto para defender a nossa seleção, na próxima copa do mundo. O placar ficou em 0 a 0 e, agora, a Internazionale joga por qualquer empate com gols, porém, fora de casa. Um empate por 0 a 0 novamente, leva o jogo aos penaltes. A partida de volta será no dia 11 de março, em Manchester.

A equipe inglesa começou a partida com força total. As jogadas que mais levaram perigo ao gol de Júlio foram orinidas pelo "melhor do mundo", Cristiano Ronaldo. Ele teve cinco oportunidades claras de gols, sendo quatro delas, interceptadas por Júlio César. No primeiro tempo só deu United. Já no segundo tempo, os ingleses foram precionados pela Inter, que entrou em campo com mais objetividade e dando trabalho aos ingleses. Nem tanto pelo desenpenho dos italianos, que até melhorou na volta do intervalo da partida, mas sim pelo Manchester que perdeu o gás da primeira etapa e deu mais espaço para os adversários.

Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para comentar futebol internacional, até porque, ainda tenho uma paixão fora do normal pelo futebol jogado no Brasil e, com isso, posso estar falando besteiras, mas me pareceu que, apesar do bom elenco do Manchester United, a equipe se limita a depender do Ronaldo e, se ele resolve não jogar, o United pára. Foi o que aconteceu no segundo tempo do jogo. Isso não é um mal apenas do time inglês. Já vi essa cena em vários clubes do mundo, inclusive com seleção. Ainda assim, achei essa partida entre Inter x Manchester um ótimo jogo. Ficam desde já as espectativas para a partida de volta. Quem sairá classificado? Você arrisca um palpite? Eu acredito em uma volta por cima do italianos e, se o Júlio César voltar a jogar dessa maneira, podem colocar até 22 jogadores do Manchester dentro de campo que a Inter não perde.

Imagem: GloboEsporte.com / Agência AFP

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Estreia com gols e expulsão

Por Fernando Richter

Numa noite agradável em Belo Horizonte, o Cruzeiro fez sua estreia na Taça Libertadores da América da melhor maneira possível. Venceu o Estudientes, da Argentina, por 3 a 0, com dois gols do ex-palmeirense, Kléber. O resultado deixa a equipe mineira no primeiro lugar do Grupo 5 da competição.

O Cruzeiro não fazia uma boa partida e, aos 14 minutos do segundo tempo, Thiago Ribeiro foi substituido por Kleber, que fez dois gols e minutos depois foi expulso. Pois é, o velho Kleber polêmico. Durou apenas 15 minutos na sua partida de estreia.

Digamos que dessa vez, sua expulsão não foi por violência dentro de campo, como de costume. Mas foi uma expulsão bastante juvenil (como se diz na gíria dos boleiros). O Amarelo foi por colocar a camisa sobre o rosto após um de seus gols e o vermelho se deu por conta de uma entrada um pouco mais forte em um jogador argentino.

É indiscutível a qualidade técnica e a habilidade que Kléber possui, mas convenhamos que o garoto precisa amadurecer e repensar certos atos. Afinal, ele tem tudo pra se tornar um grande jogador e não pode deixar seu temperamento emocional interferir em sua carreira profissional.

Imagem: GloboEsporte.com

O caminho mais rápido para américa

Por:Breno Benedito

A Copa do Brasil já virou alvo de cobiça para muitas equipes, pois é o torneio mais rápido para se chegar à competição sul-americana, a Libertadores da América. Caso o clube não consiga terá que percorrer mais sete meses de Campeonato Brasileiro para conseguir uma das quatro vagas. E é neste torneio que aparecem muitas surpresas.

Este é um torneio de tiro curto, ou seja, um mata-mata. E são nesses jogos ou no torneio que os azarões sempre aparecem. O Santo André, em 2004, superou grandes times e calou um Maracanã lotado esperando o título do Flamengo. Um ano mais tarde foi a vez do Paulista vencer o Fluminense. Em 2008, o Sport do técnico Nelsinho Baptista que foi rebaixado pelo Corinthians em 2007, foi campeão com um elenco modesto. Nesses confrontos a Ilha do Retiro foi a principal arma do “Leão” vencendo Inter, Palmeiras, Vasco e o Corinthians na final.

A Copa do Brasil reúne times do Brasil todo, totalizando 64 equipes. Na primeira fase todos os grandes clubes jogam fora, caso vença por uma diferença por dois gols elimina o jogo de Volta. Na segunda fase a mesma coisa. A partir da terceira fase até a final serão obrigatórios os dois jogos. Sendo assim, uma equipe pode fazer de 10 a 12 partidas.

Dos grandes favoritos para este ano apenas quatro já conquistaram – Flamengo, Corinthians, Inter e Fluminense – e que querem voltar erguer a taça. O Flamengo faturou em 2006 e agora tem a chance de ser o maior vencedor, já que em sua sala já tem quatro conquistas. Corinthians quer superar o trauma de 2008 quando deixou escapar o título no último minuto de jogo, no Morumbi, contra o Sport e, lá em Recife viu o “Leão” rugir mais alto e sair com o troféu. Atlético-MG, Santos, Vitória são outros candidatos, principalmente o Vasco, que quer deixar a má impressão do rebaixamento e se espelha no Corinthians para fazer bonito.

Há também aqueles que não são favoritos e que no decorrer da competição, podem surpreender. São os casos de Atlético-PR, que manteve a base do ano passado; o Botafogo que perdeu muitos jogadores e teve que começar do zero; e o Coritiba que não tem mais o seu principal jogador, Keirrison, mas que manteve o seu elenco do ano passado.

Tem também aqueles times que por “sorte” ou competência vão passando de fases – vale lembrar que nos últimos anos tem sido assim – como Sport 2008, Paulista 2005 e Santo André 2004. Nesta edição, Ponte Preta, Portuguesa, Bahia, Paraná, Náutico e Guarani podem até começar como figurantes, porém, podem se tornar o centro das atenções.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Domingo de violência no Morumbi

Por Fernando Richter

Domingo foi dia de muita rivalidade no campeonato paulista. No Morumbi, houve violência dentro de campo e como já era esperado, novamente o clássico entre São Paulo e Corinthians marcou-se como palco de guerra das organizadas.

A decisão tomada pela diretoria do São Paulo em liberar apenas 10 % dos ingressos aos torcedores adversários, gerou insatisfação não apenas para os diretores do Corinthians, mas também aos torcedores alvi-negros que foram ao estádio revoltados, afim de criar um protesto (tumulto).

Dentro de campo, um jogo bem conturbado, com erro de arbitragem e muita violência, foram três expulsões e nove cartões amarelos. Fora de campo, a batalha mostrou-se não ter fim. Dessa vez não houve confronto entre torcidas rivais, pois, com apenas 6.000 corintianos a polícia conseguiu controlar a chegada e a saída dos torcedores. Isso prova que a nova lei que autoriza a redução de torcedores adversários é bastante benéfica, mesmo não sendo entendida ou aceita por alguns diregentes ou pessoas diretamente envolvidas no futebol. A batalha dessa vez foi entre integrantes das organizadas do Corinthians e policiais, ao término da partida.

Segundo torcedores do Corinthians, a polícia, sem motivos, soltou bombas e distribuiu pancada nos alvi-negos. Já o comandante da Polícia Militar, Ervando Velozo, diz em sua versão que tudo começou quando os corintianos, ainda não satisfeitos com a questão dos ingressos, começaram a depredar o estádio e o estacionamento do Morumbi, quando deixavam as dependências do estpadio. Com isso a polívia precisou agir. Uma bomba de efeito moral foi lançada para intimidar os rebeldes. Mas ao invés de recuar os torcedores preferiram partir para cima da polícia, o que resultou em 39 feridos.Concordo que muitas vezes a polícia mostra-se totalmente despreparada. Mas convenhamos que o grande problema é a ignorância de muitos torcedores. Não é à toa que o amigo Flávio Prado (Mesa Redonda), refere-se às organizadas como bandidos. Eles agem como verdadeiros gangster´s. Se comportam como animais e seus gritos são de apologia à violência.

O que fazer para acabar com isso? Proibir as organizadas de permanecerem nos estádios? Não é a solução. No ano de 1995, o ex-promotor público de São Paulo, Fernando Capez, conseguiu junto ao ministério público, proibir a entrada dos “torcedores organizados”, porém, camufladamente, eles davam um jeito de entrar nos estádios e praticar seus atos violentos.De acordo com o atual Promotor de Justiça, Paulo Castilho, a única solução é reduzir o número de torcedores visitantes para apenas 5% nos estádios, o que facilitaria muito mais no controle da violência. Tanto que neste último clássico entre São Paulo e Corinthians não houve nenhuma ocorrência de brigas nos metrôs, nas vias de acesso e ao redor do estádio.

Eu oncordo com a ideia do promotor, e digo mais, acho até que o correto é optar pelo chamado “Jogo de uma torcida só”. Na minha opinião, grandes clássicos deveriam ter, presente no estádio, somente a torcida da equipe mandante. Tenho certeza que dessa forma reduziria quase 100% da violência.

É um verdadeiro absurdo. Em 2014 teremos Copa do Mundo no Brasil. De que jeito? Deveriamos estar nos preocupando com a infraestrutura dos estádios, com a preparação para melhor receber cada delegação, mas não conseguimos nem resolver a questão da violência. Fica a pergunta, temos competência para sediar uma Copa?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Baixo nível técnico e força excessiva marcam o clássico Majestoso

Por: Rafael ZitoUm jogo fraco disputado com muita força. Essa frase, que pode parecer contraditória, resume bem o que foi visto nesta tarde no estádio do Morumbi, no confronto entre São Paulo e Corinthians, o clássico Majestoso, que não teve nada de majestoso.

Após um primeiro tempo no qual o São Paulo foi amplamente superior, mesmo tendo entrado em campo com um time com oito reservas, o Corinthians voltou para a segunda etapa com o atacante Souza no lugar do meio-campista Morais, que foi escalado no ataque e não teve boa atuação. Inclusive, o técnico Mano Menezes disse na entrevista coletiva após o jogo que não colocaria a culpa nos jogadores pelo mal primeiro tempo. O treinador assumiu a responsabilidade do desempenho ruim devido aos excessivos erros táticos, proporcionados pela mudança de esquema tático do costumeiro 4-2-3-1 para o 3-5-2.

Com apenas André Dias, Rodrigo e Jean dos que vinham atuando regularmente, o Tricolor dominou o Alvinegro, que ficou encurralado no seu setor defensivo em toda primeira etapa, já que a dupla de ataque formada por Morais e Jorge Henrique não conseguia segurar a bola no ataque. Sem contar a fraca atuação do meio-campista Douglas. O São Paulo só não abriu o placar na primeira parte do jogo porque esbarrou na desastrosa exibição do centroavante André Lima.

No segundo tempo, mesmo com um jogador a menos – depois da expulsão do volante Túlio – o Corinthians equilibrou as ações. O São Paulo continuou com domínio territorial, porém, teve poucas chances claras de gol. Entretanto, pouco após o cartão vermelho do ala-direito Wagner Diniz, Hernanes fez um passe preciso para Dagoberto que, de primeira, achou Borges livre para abrir o placar.

Pouco antes do gol são-paulino, o técnico Mano Menezes havia trocado Douglas por Boquita, substituição que faria a diferença minutos depois do gol Tricolor. Com espaço para pensar, a revelação corintiana achou um passe preciso para André Santos empatar e dar números finais ao clássico. 1 a 1.

As conclusões após essa tarde de domingo é que, mesmo com uma escalação alternativa, o São Paulo manteve o padrão tático. O Corinthians mudou de esquema para enfrentar o rival e esteve perdido em campo em todo primeiro tempo. A covardia de Mano Menezes poderia trazer prejuízos ainda maiores. Foi um primeiro tempo para ser esquecido. Notícia boa para os corintianos é que o próprio treinador assumiu sua culpa. Foi um jogo muito fraco tecnicamente e disputado com força excessiva, prova disso foram às três expulsões e os inúmeros cartões amarelos, em uma arbitragem confusa, como sempre, de José Henrique de Carvalho.

Imagem:
Fernando Pilatos/gazeta press

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Qual será a melhor dupla de ataque do futebol brasileiro?

Por: Breno Benedito

Se a Europa não conseguiu movimentar o mercado da bola, por aqui foi o inverso, os clubes foram buscar reforços, principalmente na frente. Agora, o Toque de Letra vai analisar as duplas dos principais clubes do país. Qual dupla poderá sair vitoriosa no final do ano, mas, até lá, algumas duplas podem sofrer alterações.

Na capital, os paulistas se reforçaram muito bem. O Palmeiras modificou o seu ataque; que era formado por Alex Mineiro e Kleber por Marquinhos e Keirrison. Os dois foram trazidos pela Traffic como revelações e podem superar a antiga dupla. Marquinhos é um jogador que alia velocidade e drible, mas não tem a mesma eficiência que Keirrison. Aliás, esta é a principal arma de Keirrison dentro da área: é goleador e frio na hora de decidir.

O São Paulo pode estar cometendo o mesmo erro da seleção brasileira na Copa de 2006 apostando em dois centroavantes: Borges e Washington. O primeiro nunca foi unanimidade, mas sempre cresce em decisões como no ano passado em que seus gols foram decisivos para o hexa. O Washington vem com a missão de substituir Adriano e tentar trazer o título da Copa Libertadores para o Morumbi.

Os Santos ainda têm o Kleber Pereira como à referência no ataque, já que não consegue um parceiro que consiga dividir o peso dos gols no ataque santista. Por isso que o time da baixada resolveu apostar em outro experiente que pode se encaixar na função de marcar, trata-se de Roni. Já que por onde passa costuma fazer gols, mas também é conhecido por servir seus companheiro ,foi assim no Fluminense com Magno Alves, em 2006; e ajudou Souza a ser o goleador do Goiás.

A dupla que parece ser uma incógnita é a do Parque São Jorge. Dentinho e Ronaldo ainda não jogaram juntos até agora, pois um estava a serviço da seleção sub – 20 e o outro está tentando voltar a sua melhor forma. Mas não há duvidas que a juventude de Dentinho e a experiência de Ronaldo poderá fazer a diferença dentro de campo. O jovem promissor é rápido, habilidoso e garçom. Já o “rodado” é mais malandro e pode ficar ali parado e decidir o jogo em um lance.

O Fluminense trouxe um velho conhecido da torcida: Leandro Amaral, que no ano passado chegou, mas retornou ao Vasco por meio de uma liminar. Agora ele veio para assumir o papel de ídolo das Laranjeiras. Sabe jogar tanto fora como dentro da grande área. O seu parceiro será Roger. Este não conseguiu se firmar no São Paulo e nem no Palmeiras, entretanto, no Sport conseguiu se encontrar com Carlinhos Bala. É um atleta clássico de grande área.

O Botafogo aposta no experiente Reinaldo que teve passagens por grandes clubes como São Paulo e Flamengo. E terá que reviver a camisa sete. Que já foi usada por Garrincha, Jairzinho, Túlio e Dodô. Ao seu lado terá Victor Simões. Ele quer dar a volta por cima em 2009, pois ano passado não conseguiu um bom papel no Figueirense e no Futebol coreano.

Uma dupla que pode começar com o pé direito em 2009 é Obina e o garoto Éverton. Os dois já têm um ponto positivo que é ter jogado juntos ano passado. O ídolo flamenguista deixou a comida baiana de lado e se apresentou em forma e tem como o seu ponto forte o estilo trombador. Já o seu companheiro já lembra Marcinho: canhoto e driblador.

Na colina as fichas recaem num jovem e já rodado Carlos Alberto de 24 anos. Este é o seu sétimo clube. Já passou por Fluminense duas vezes, Porto, Corinthians, Werder Bremem, São Paulo e Botafogo e não deixou nenhuma saudade por estas agremiações. Quando quer jogar sabe o que fazer com a bola, tem visão de jogo e chuta bem. O seu parceiro será Rodrigo Pimpão. Outra jovem de 21 anos. Revelação do Paraná tem oportunidade de vestir uma camisa de grande porte nacional.

Uma das melhores duplas do futebol brasileiro se encontra no Sul: Alex e Nilmar. Alex quando começou atuava na ala esquerda, depois foi para o meio. A sua principal arma são as bolas paradas e o chute de média e longa distância. Nilmar é daqueles que se pode jogar com os olhos vendados, já que sabe o que fazer com a bola. Sua velocidade e frieza são as suas armas em jogos decisivos.

Pelos lados gremistas a uma dúvida que paira no ar com relação à dupla de ataque formada por Alex mineiro e Perea. Alex Mineiro por onde passa se destaca como o goleador, o camisa nove. Não é um gênio, mas se deixar ele livre terá problemas. Perea teve um inicio de 2008 bom, porém sofreu com contusões que o atrapalharam no brasileiro, resta saber como vai ser o ano de 2009.

O cruzeiro apostara em Wellington Paulista e Kleber. Para o primeiro o primeiro semestre é sempre bom. No Santos e no Botafogo fez do primeiro semestre o seu triunfo de goleador, mas foi a bola rolar no nacional que não conseguia repetir o mesmo desempenho, como será 2009. Para atuar ao seu lado chegou Kleber o “Gladiador”. A sua principal característica é a força e o drible rápido. Como se comportará esta dupla em 2009?

O Atlético trouxe de volta Éder Luis, que teve uma passagem pouca produtiva no São Paulo, mas, em compensação ficou mais maduro e experiente. A sua principal arma é a velocidade. O Galo contratou a “eterna promessa” Diego Tardelli. É um jogador que sabe jogar e possui chutes de longa distância que podem causar problemas. É um jogador que pode atuar na área e também fora dela.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Scolari reprovado!

Por: Rafael Zito
Depois de sete meses de trabalho à frente do Chelsea, o técnico Luiz Felipe Scolari não resistiu ao empate por 0 a 0 contra o Hull City, no último sábado, no Stamford Bridge. Em seu primeiro teste em um clube europeu, o “professor” Scolari não conseguiu agregar seus alunos e acabou sendo reprovado pelos diretores e pelo dono dos Blues.

Conhecido por formar grupos unidos, comprometidos e envolvidos em torno de si, Felipão viveu uma realidade diferente do que estava acostumado em seus últimos trabalhos. Dava para perceber que o Chelsea não tinha as características costumeiras dos times comandados pelo brasileiro: como garra, vontade e um espírito de luta diferenciado. Quem assistia a um jogo do clube inglês notava a morosidade e apatia com a qual os jogadores entravam em campo. Creio que isso tenha acontecido devido a dificuldades de comunicação com os atletas e também pela diversidade cultural que o futebol é encarado na Europa, em especial, na Inglaterra, um povo frio em demasia para um sangue quente como Scolari.

Talvez seja muito forte dizer que o treinador fracassou. Porém, assim como aconteceu com Vanderlei Luxemburgo, no Real Madrid, os técnicos brasileiros precisam se adaptar a cultura do futebol do país onde estão trabalhando para poder obter o sucesso. Utilizar recursos motivacionais e emocionais, que trazem resultado positivos com os jogadores brasileiros, não surtem o mesmo efeito com os atletas europeus. Assim como acontece com Luxemburgo, ninguém contesta a capacidade do Felipão, entretanto, foi mais um treinador brasileiro que não teve sucesso devido ao método com o qual focou seu trabalho. A chamada “família Scolari”, formada na seleção brasileira que conquistou a Copa de 2002, não aconteceu e dificilmente acontecerá em algum outro clube do futebol do velho continente. É preciso se dedicar mais a questões técnicas, táticas e de convencimento do jogador de que a mensagem que está sendo passada fará com que ele e o time atuem de forma vitoriosa.

Imagem:
Agência Reuters

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Rivalidade Caipira

Por: Breno Benedito

O clássico campineiro, o Majestoso esta de volta, para movimentar a cidade de Campinas. Neste fim de semana, farão o jogo mais esperado( já que está rivalidade é um campeonato aparte para os dois lados). Está rivalidade, começa em 1911, portanto já está chegando o centenário do deste Derby.

Até o momento, nestes 98 anos de confrontos entre as equipes foram 183 partidas. Com certa vantagem bugrina. Com 63 vitórias para o Guarani, 58 vitórias da Ponte e também teve 60 empates. Porém, dentro de campo as coisas vão muito diferentes. A última vitória do Bugre aconteceu mais de cinco anos, no dia 14 de Junho de 2003 com o placar de 2 a 0. De lá pra cá houve mais seis partidas: com três vitórias da Ponte e mais três empates.

Os clubes vivem momentos opostos, que vai muito além das quatro linhas. A Ponte Preta já pensa em fazer uma nova casa e tentar pleitear jogos para a Copa de 2014 no Brasil. E tenta neste ano voltar para a elite nacional. Do outro lado, o Guarani vive momentos não muito instáveis. A equipe, nesses dois anos conseguiu voltar em para a primeira divisão paulista e subir para a segunda divisão nacional.

Nos confrontos regionais, o Guarani não sabe o que é vitória diante do seu rival. A última vez que ocorreu foi no dia 23 de março de 2003, quando o Bugre derrotou a Ponte em pleno Moisés por 3 a 1. Nos três últimos confrontos no Campeonato Paulista foram mais três jogos com dois empates por 2 a 2 e uma vitória da ponte no ano passado por 4 a 2. E a última vez que venceu a Ponte em seus domínios foi no dia 4 de Fevereiro de 2001 e portanto, são oito anos sem triunfar em casa no Paulistão. No Brasileiro, a última vez que houve vitória bugrina em casa ocorreu em 26 de Julho de 1998. Já faz 11 anos que o Guarani não consegue derrotar a Ponte Preta. Pois bem, já com ascenção, é um bom momento de quebrar os tabus em 2009.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A volta de quem nunca foi

Por: Rafael ZitoNesta quinta-feira, o meio-campista Thiago Neves foi apresentado como novo jogador do Fluminense. O jogador retorna ao clube das laranjeiras depois de uma passagem de seis meses no Hamburgo, da Alemanha. O atleta foi vendido ao clube alemão logo depois que o Tricolor perdeu a final da Copa Libertadores da América para a LDU, do Equador.

O jogador ficou fora do país pouco mais de um semestre, porém, a impressão é de que nunca saiu. Creio que apenas os torcedores do Fluminense sentiram a falta dele e tenho certeza que os torcedores do Hamburgo ficaram aliviados com sua saída. Desafio quem quer que seja a lembrar de algum jogo que Thiago Neves começou como titular no clube alemão. Foram seis meses no clube e menos de dez partidas entre os selecionados.

A torcida do Tricolor carioca festeja o regresso do atleta. No entanto, isso não pode mascarar que Thiago Neves é mais um jogador brasileiro que voltou porque fracassou no futebol europeu. Além de ter fracassado, novamente deu mostras da falta de profissionalismo. O meio-campista simplesmente sumiu dos treinos para convencer a diretoria do Hamburgo a negociá-lo. Vale lembrar que em meados de outubro de 2007 o jogador estava com contrato para terminar com o Fluminense e assinou um pré-contrato com o Palmeiras, recebendo, inclusive, dinheiro adiantado.

O novo reforço do Flu chegou dando as velhas explicações de jogadores brasileiros que não conseguem sucesso no exterior. "Eu não tive a oportunidade lá (na Alemanha). Sempre fiz tudo certo, tudo o que me pediram. Acho que o treinador não gostou de mim, não sei”. Na época em que se prega tanto o profissionalismo, Thiago Neves está na contramão. Dizer que o treinador não gostou dele é uma explicação cômoda. Ele pode até querer se enganar, no entanto, acredito que poucos serão enganados. Pelo menos eu não fui.

Imagem:
LANCEPRESS

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Jogar sim, mas com responsabilidade

Por Fernando Richter

Em determinados momentos da vida, ser insistente é algo que nos traz bons frutos. Não desistir e tentar, mesmo depois de ter levado um golpe inesperado, é uma virtude que poucos adquirem. Aliás, é para poucos a determinação, vontade, e o que chamamos de “dar o sangue”. No futebol não é diferente, porém, tudo tem limite.

O São Paulo enfrentou a pouco, no estádio do Morumbi, a equipe do Bragantino. O primeiro gol foi dos visitantes e saiu aos 12 minutos do primeiro tempo, numa falha de Rogério Ceni, que perdeu o tempo de bola e acabou colocando a "redonda" para o fundo da rede. Antes de continuar a falar sobre o jogo, faço uma breve analise sobre Ceni:

Ele se machucou no jogo contra a Portuguesa, ficou fora da partida contra Guarani e antecipou sua volta (indevidamente) contra o Santo André. Mas foi no jogo de hoje que ele voltou a sentir a coxa esquerda, no mesmo lugar. Saiu totalmente chateado e ao mesmo tempo indignado. Segundo Ceni, a vontade é sempre estar jogando. Para alguns ele é um eterno apaixonado, para outros, um verdadeiro fominha.

Entendemos sua vontade, entretanto, para sempre estar atuando sem colocar em risco a equipe e a própria saúde, é necessário que o atleta tenha condições físicas. Não é o caso de Ceni, afinal, ainda não se recuperou da lesão mas assim mesmo insiste em atuar. Sabemos o quanto ele ama o clube e que a intenção é das melhores. Isso é indiscutível. Mas ele deve pensar que dessa forma não há como contribuir para o sucesso da equipe.

Na última partida, o segundo gol do Santo André aconteceu devido uma falha de Rogério Ceni. Hoje cometeu mais um erro que resultou em gol. Neste caso, está insistindo no erro.
Ceni deixou o campo chorando. Disse para as redes de televisão que agora não tem como voltar antes do tempo necessário e que vai se recuperar. Será? Bom, pelo menos, burro ele não é. Ele tem total consiência de que já não tem mais idade para abusar da sorte.

O Tricolor venceu o Bragantino por 2x1. Jogou bem. Talvez tenha sido a sua melhor partida no campeonato paulista. Segue na quarta posição, entrando no G4.

CORINTHIANS LÍDER

O Timão, embalado, virou o jogo pra cima do Paulista de Jundiaí, em Jundiaí, vencendo por 3x2. Segue líder do Paulista, com um jogo a mais que o Palmeiras. Esse quadrangular vai pegar fogo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Kleber enfim define seu futuro, jogará no Cruzeiro

Por: Breno Benedito

Kleber “Gladiador”, nem ficou no Palmeiras e nem foi para o arqui-rival Corinthians. Acabou acertando sua transferência para o Cruzeiro. Pelo clube mineiro, fechou um contrato de cinco temporadas, sendo assim, o principal reforço do time celeste para a temporada; em especial na Libertadores. Em troca a “raposa” vendeu o jovem atacante Guilherme por uma quantia de cinco milhões de Euros – cerca de R$ 15 milhões – para comprar os direitos econômicos do ex – atacante do Dínamo.

Kleber de, 25, despontou para o futebol no São Paulo em 2003. Jogou ao lado de jogadores como Kaká, Luis Fabiano e Julio Batispta. Após disputar o mundial Sub -20 acabou sendo comprado pelo time ucraniano - na época por US$ 2,2 - o equivale hoje cerca de R$ 3,8 milhões. E na Ucrânia ficou por quatro temporadas. Pelo Dynamo, marcou 28 gols em 73 jogos com a camisa de Kieviv.

Já em 2008, ao lado de Diogo Rincón voltaram para o Brasil ambos por empréstimo. O kladiador como ficou conhecido, conquistou pelo Palmeiras o campeonato Paulista. Com a camisa do Palmeiras, fez 47 partidas e fez apenas 12 tentos. Mas, ele ficou marcado também pelo seu jeito de bad boy acumulando algumas confusões. como ocorreu no clássico -do campeonato Paulista contra o São Paulo -no primeiro túrno, quando acertou uma cotovelada no zagueiro sãopaulino André dias.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

... Enquanto isso, no Campeonato Paulista

O Corinthians segue muito bem no Paulista. Goleou o Oeste por 4x1 e segue na cola do verdão, em busca da liderança.

No Morumbi, Muricy alegou: " Hoje (Ontem) foi um dia em que nada deu certo para nós".

Assim como na quarta-feira passada quando enfrentou o Guarani, o São Paulo não jogou bem contra o Santo André. A diferença é que na última partida , mesmo não atuando bem, havia ganho por 2x0 e dessa vez, perdeu por 2x0. Pior, dentro do seu próprio estádio.Além de tudo, contou com uma falha (na minha opinião) de Rogério Ceni, no segundo gol do Santo André. Um tropeço que deixa, momentaniamente, a equipe de Muricy fora do quadrangular.

Já o Palmeiras, jogando com seu time misto, pois a equipe principal embarcou para a Bolívia, com a missão de vencer na Libertadores da América, voltou a ser o líder do Paulistinha após uma vitória sofrida em cima da Ponte Preta. Lenny fez três gols e caiu nas graças da torcida alvi-verde.