Robinho a caminho da decadência

Por: Breno Benedito

Marcelo Teixeira prometeu times de primeira linha para o Santos quando Chegou a presidência da Vila Belmiro. Contratou Edmundo, Rincón, Carlos Germano, trouxe de volta Viola, Valdir e outros craques. Não deu certo, veio a primeira crise da era Teixeira. Em 2002, o técnico era Emerson Leão, conhecido como treinador autoritário, então na metade do daquele ano não tinha como fazer contratações milionárias, apostou na garotada e de alguns experientes e alguns desconhecidos, surgia a nova versão meninos da vila.

O time era (Julio Cesar) Fábio Costa; Maurinho, Alex, (Preto) Andre Luis, Léo; Paulo Almeida, Elano, Renato, Diego, Robert(Wellington); Robinho e Alberto (Willian). Este foi o time que venceria o Campeonato Brasileiro. Em 31 jogos foram; 16 vitórias 9 derrotas e 6 empates. Na reta final, foi impressionante, com 5 vitórias e apenas 1 derrota. Mas, o time tinha dois talentos: Diego e Robinho. Os dois a partir daí seguiram caminhos bem diferentes para o sucesso. É verdade que até hoje Diego não mostrou o seu futebol na seleção, enquanto Robinho assumiu o papel principal.

O mais badalado era o menino que todos chamavam de Pelé dois. Esse foi o maior erro para comparar Robinho com Pelé. Robinho cresceu jogando um futebol driblador, dando pedaladas; enquanto isso Diego mostrava um talento com a bola que grudava em seus pés e dali saia às jogadas e os passes para os companheiros na cara do gol. Era um principal coadjuvante. Não por acaso os dois foram para a Europa, mas, o que se viu foi à evolução de Diego e a decadência de Robinho é notório.

Em 2004, os dois foram vendidos o meia foi para o Porto, por 7 milhões de Euros por 14 milhões de reais na época. Já Robinho, começou a fazer o seu talento o seu leilão. Houve o seqüestro de sua mãe, então ele queria deixar o Brasil, mas precisamente as praias de Santos. Bateu o pé e de frente com o presidente, mesmo a contra gosto foi vendido e a novela que durou até o final do ano se concretizou. Agora, ele faria parte dos galácticos de Madri.

Passou por quatro temporadas na Espanha, não conseguindo se firmar como titular absoluto e vendo suas chances de ser o melhor do mundo cada vez mais distante. Ao contrario, Diego ia se tornando os olhos dos clubes Europeus, mesmo não tendo muitas chances no Porto, porem sempre se mostrou ser um profissional correto, oposto do seu colega.

Mais uma vez, Robinho mostrou todo o seu lado de birra. O Manchester City foi comprado por um Árabe, que estaria disposto a montar um esquadrão no time Inglês. Quase levou Kaká. Mas, trouxe Robinho; após se sentir injustiçado no Real, depois de ter sido considerado uma moeda de troca por Cristiano Ronaldo. Bateu o pé novamente pra sir quase foi parar no Chelsea, nos minutos finais acabou indo para o City.

Diego saiu do porto para uma equipe um pouco mais elevada, o Weder Bremem da Alemanha, e consegui se tornar um dos ídolos em pouco tempo de clube. Quando foi concretizada a sua venda para a Juventus foi considerado a maior perda do clube alemão dos últimos tempos e já se tornou peça fundamental na equipe italiana. Já Robinho, aumentaria a fama de encrenqueiro, foi acusado de ter abusado de uma moça numa boate na Inglaterra.

Parece que as birras do atacante da seleção não acaba. Após se tornar um reserva de luxo no Manchester City e vendo um interesse do Barcelona, não hesitou em querer ser vendido mais uma vez. Quando saiu do Real, cutucou o clube dizendo que agora poderia se tornar o melhor jogador da Europa. Agora por sua vez, alega sair para não ser esquecido pelo técnico Dunga na lista da Copa de 2010 na África do Sul. Até onde vai parar as birras do atacante.