quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O caminho mais rápido para américa

Por:Breno Benedito

A Copa do Brasil já virou alvo de cobiça para muitas equipes, pois é o torneio mais rápido para se chegar à competição sul-americana, a Libertadores da América. Caso o clube não consiga terá que percorrer mais sete meses de Campeonato Brasileiro para conseguir uma das quatro vagas. E é neste torneio que aparecem muitas surpresas.

Este é um torneio de tiro curto, ou seja, um mata-mata. E são nesses jogos ou no torneio que os azarões sempre aparecem. O Santo André, em 2004, superou grandes times e calou um Maracanã lotado esperando o título do Flamengo. Um ano mais tarde foi a vez do Paulista vencer o Fluminense. Em 2008, o Sport do técnico Nelsinho Baptista que foi rebaixado pelo Corinthians em 2007, foi campeão com um elenco modesto. Nesses confrontos a Ilha do Retiro foi a principal arma do “Leão” vencendo Inter, Palmeiras, Vasco e o Corinthians na final.

A Copa do Brasil reúne times do Brasil todo, totalizando 64 equipes. Na primeira fase todos os grandes clubes jogam fora, caso vença por uma diferença por dois gols elimina o jogo de Volta. Na segunda fase a mesma coisa. A partir da terceira fase até a final serão obrigatórios os dois jogos. Sendo assim, uma equipe pode fazer de 10 a 12 partidas.

Dos grandes favoritos para este ano apenas quatro já conquistaram – Flamengo, Corinthians, Inter e Fluminense – e que querem voltar erguer a taça. O Flamengo faturou em 2006 e agora tem a chance de ser o maior vencedor, já que em sua sala já tem quatro conquistas. Corinthians quer superar o trauma de 2008 quando deixou escapar o título no último minuto de jogo, no Morumbi, contra o Sport e, lá em Recife viu o “Leão” rugir mais alto e sair com o troféu. Atlético-MG, Santos, Vitória são outros candidatos, principalmente o Vasco, que quer deixar a má impressão do rebaixamento e se espelha no Corinthians para fazer bonito.

Há também aqueles que não são favoritos e que no decorrer da competição, podem surpreender. São os casos de Atlético-PR, que manteve a base do ano passado; o Botafogo que perdeu muitos jogadores e teve que começar do zero; e o Coritiba que não tem mais o seu principal jogador, Keirrison, mas que manteve o seu elenco do ano passado.

Tem também aqueles times que por “sorte” ou competência vão passando de fases – vale lembrar que nos últimos anos tem sido assim – como Sport 2008, Paulista 2005 e Santo André 2004. Nesta edição, Ponte Preta, Portuguesa, Bahia, Paraná, Náutico e Guarani podem até começar como figurantes, porém, podem se tornar o centro das atenções.

Um comentário:

  1. Fala Breno... cara mto pertinente esse texto!

    Digamos q concordo com os favoritos q vc listou. Creio q nao deva fugir disso. Apesar q o Santos com Mancini pode aparecer como surpresa.

    Um abraço e bela observação.

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