Corinthians elimina o São Paulo com duas vitórias

Por: Breno Benedito

O Morumbi estava lotado, a torcida são-paulina deu o troco para os corintianos, perto da entrada para os alvinegros tinha pena e milho. Dentro de campo, o Corinthians fez uma das melhores partidas sob o comando de Manos Menezes, tanto taticamente quando psicologicamente. Muricy Ramalho entrou com três atacantes, mas, não furou o retranca corintiana.

O técnico do São Paulo entrou com a mesma formação do técnico corintiano com o 4-3-3. Sendo que, um deles teria que voltar para compor o meio campo. Coube Dagoberto voltar e ajudar o meio, igual Jorge Henrique faz pelo Corinthians. Mano apostou numa linha de impedimento para segurar o ímpeto dos atacantes são-paulinos. Jogando em casa, o tricolor foi pra cima buscando abrir o placar. Washington, Borges tiveram grandes oportunidades, assim como Jorge Wagner. Os melhores momentos do timão foram Com Douglas – mesmo não fazendo uma grande partida foi fundamental – e de Ronaldo num belo chute e uma grande defesa de Bosco.

No começo do segundo, o torcedor corintiano tomou um susto com Borges cabeceando a bola na trave logo aos 40 segundos de jogo e incendiando a torcida da casa. Porém, o Corinthians não desperdiçou o contra-ataque aos 10 mim. Douglas arranca do meio toca para Ronaldo que lança Jorge Henrique, que chuta na trave e a bola sobra limpa para o meia que abre o marcador 1 a 0. Assim, o São Paulo tinha mais 35 mim para fazer dois gols. A ducha fria, para a equipe do Morumbi veio a três minutos, Cristian lança Ronaldo que ganha na corrida do zagueiro do São Paulo e da um toque na saída de Bosco. O São Paulo, depois que tomou o segundo não conseguiu mais mostrar poder de reação.

Depois de 25 anos, Corinthians e Santos voltam a se enfrentar numa decisão de Campeonato Paulista. Mas, a última vez que se mediram força numa final foi a seis anos, em 2002, na final do brasileiro. Naquele ano surgiram os meninos da vila com Elano, Robinho, Diego e o veterano Alberto. Neste ano, Madson, Neymar, Paulo Henrique e Kleber Pereira. Não se compara as gerações, mas, sem duvida, estão fazendo as mesmas funções dos jogadores daquele time campeão do brasileiro.